Achei esse post muito incrível e preciso dividir isso com vocês. A maioria da galera brasileira que nunca teve uma experiência no exterior tem curiosidade sobre isso: vistos, passaportes, lugares, países, culturas etc.
O post conta a história de rapazes que atravessaram toda a América, com um único objetivo: realizar um sonho. Enfim, leiam e divirtam-se.
Um tipo de aventura, que está se tornando cada vez mais comum, é sair dos Estados Unidos, com destino ao Brasil, via terrestre.
O primeiro brasileiro, que se tem notícia, a efetuar esta trajetória, foi o mineiro Francisco, vulgo ''Chiquinho'' - já falecido. O mesmo, saiu de Boston, no Estado de Massachussetts, com destino a Belo Horizonte, Minas Gerais, no início da década de 1990. Sua experiência, na época, foi divulgada através de jornais locais destinados a colônia de imigrantes brasileiros nos EUA. Um verdadeiro documentário, com vídeos, fotos e relatos, foi exibibido em programas de TV em Massachusetts. Aplaudido por todos os imigrantes brasileiros, por sua garra, idealismo, e acima de tudo por sua coragem, Francisco mencionou, na ocasião, que apesar do mesmo ter sido o pioneiro, sua aventura não obteve destaque na território nacional brasileiro.
No início deste ano, os amigos Rhuppert Toledo e André Chemello, protagonizaram a ''Aventura Panamericana'', percorrendo o trajeto Kissimmee, Flórida - Cuiabá, Mato Grosso. Viagem esta que foi efetuada em um pouco mais de trinta dias. A imprensa brasileira, desta feita, publicou páginas inteiras sobre esta façanha, concedendo aos mesmos o crédito de pioneirismo; omisso a ''Chiquinho''.
A partir daí, mais e mais brasileiros começaram idealizar este trajeto, como sendo viável.
Nesta febre de aventuras, incentivados pela coragem, munidos de determinação e predispostos também a percorrer via terrestre a América, de Norte a Sul; o empresário Rodrigo Calza, o engenheiro Leonardo Di Curzio, ambos paulistas, e os irmãos Andres e Peters Astrauskas, colombianos, resolveram efetuar o trajeto Orlando, Flórida - São Paulo, Brasil, em uma SUV da ISUZU (mini van).
Os mesmos deram a volta pelo Golfo do México, visitaram cidades como Acapulco, Cancún, Puerto Escondido, Ciudad de México. Atravessaram El Salvador, Belize, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panama, Colômbia, Venezuela e atingiram o solo brasileiro, em pouco mais de três meses, sem ter furado um único pneu!
Leia a entrevista, onde Rodrigo Calza, relata um pouco desta aventura repleta de adrenalina:
* Como e quando surgiu a idéia de ir dos Estados Unidos até o Brasil, utilizando um carro como transporte?
Rodrigo: Eu estava para tirar férias do trabalho. Estava pensando em uma viagem diferente, peguei o mapa mundi e comecei a procurar algum destino legal. Olhando o mapa, surgiu a idéia maluca de ir de Orlando até São Paulo de carro. Isso ocorreu no início de maio de 2003.
* Quais as primeiras providências que voces tomaram para efetuar a viagem? Tiveram que obter alguma licença especial, roteiro, vistos, qual a documentação necessária?
Rodrigo: Uma viagem assim, há de ser bem planejada, as providências principais, antes de efetuar este projeto, foram:
- Fomos em um escritório da AAA e obtivemos carteiras de motorista internacional, tiramos os dois tipos de carteiras existentes.
- Pesquisamos muita coisa pela internet, como por exemplo informações sobre todos os países que iríamos cruzar.
- Para a obtenção de visas fomos aos consulados de todos os países que iríamos percorrer. Dois de nós possuímos passaporte italiano, quem possui a cidadania italiana, não necessita visa para nenhum país do continente americano.
- Adquirimos mapas rodoviários de todo o caminho.
- Procuramos pessoas, pela internet, que já tivessem efetuado essa viagem. Encontramos um indivíduo, que reside em Orlando, na Flórida, que nos deu várias dicas!
- E, é claro: compramos uma SUV equipada para aguentar o percursso.
* Quantas milhas/quilomêtros vocês percorreram, e quanto tempo gastaram para chegar ao destino final ?
Rodrigo: Saímos de Orlando, Flórida e nosso destino final foi São Paulo, Brasil. Foram 19.000 milhas, aproximadamente 30.000 quilomêtros. Gastamos uma média de 100 dias. Porém poderíamos ter efetuado o trajeto em 45 a 60 dias, no máximo. Mas, paramos muito, aproveitando o tempo em lugares maravilhosos que encontramos no caminho.
*Sobre o carro, necessita ser um carro possante? Ou as estradas são boas para qualquer tipo de veículo?
Rodrigo: As estradas em geral são muito boas. Não é necessário um carro possante para se chegar, desde que seja feito o mesmo caminho que fizemos. Tivemos a sorte de não ter furado nenhum pneu!
* E sobre o retorno, foi efetuado de carro? Caso positivo, houve muita burocracia?
Rodrigo: Estou no processo de trazer o carro de volta, de navio, de Santos para Miami. Sim, é burocrático, demorado e caro!
* Cite, mais ou menos, os gastos básicos com gasolina, comida, etc...
Rodrigo: Na América Central a comida e hospedagem é relativamente em conta. No Brasil também. Mas, a gasolina é uma facada; uma média de US$2,50 o galão, todo o tempo, e no Brasil então, um absurdo.
Muita grana vai embora com gasolina. Sugiro carro a Diesel para os próximos aventureiros
*Quais foram as maiores dificuldades?
Rodrigo: As duanas são um processo um tanto quanto burocrático. Mas, o pior foi na Colômbia, os policiais não nos davam paz. Apesar de toda a documentação estar em ordem, éramos parados, no mínimo, 2 vezes por dia. Apreenderam nosso carro 2 vezes. O maior stress...
*Por algum momento, no meio do trajeto, pensaram em retornar?
Rodrigo: Não. Foi tudo muito tranquilo, tirando os imprevistos encontrados no território colombiano.
Segundo Rodrigo, eles perceberam várias curiosidades no caminho, visitaram locais belíssimos e conheceram diversas culturas. Mas, o Brasil, ganha disparado como o local mais bonito e interessante da América Latina. Finaliza: "Graças a Deus, tudo correu bem, da melhor maneira possível. Superamos as expectativas e possuímos história para contar por muitos e muitos anos!".
Sem fontes, porque não a encontrei. Foi simplesmente jogada em um fórum. :)
Perfeito, não, gente? HAHA Quem dera eu ter recursos pra fazer isso um dia. Se bem que eu prefiro mil vezes uma viagem de avião. E o preço também chega quase em toda a estadia, indo de avião.
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Mas com certeza que um dia eu vou lá, nos EUA. Mas de avião. :D
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